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domingo, 18 de dezembro de 2022

Retrospectiva do atemporal 2022

Exaustão. Não é só pela idade que avança, é que o ano foi tenso. Chego nesse dezembro com o cansaço latejando em meu corpo. Contemplo o céu refletindo sobre os dias que restam do mês, sobre a saudade do mar e do cheiro da maresia que inunda meus sentidos. Sou oceano de saudades e nele reside um afeto que nenhuma palavra é capaz de traduzir.

Algumas metas falharam como em anos anteriores, não visitei dois lugares que amo e que fui em 2019, tive que interromper minha fisioterapia, não me inscrevi no pilates, iniciei e parei o curso que tanto estimo por conta de outras demandas, não consegui manter o ritmo da caminhada e só agora nesse término consegui agendar o médico para iniciar meus exames de rotina.

E olha que 2022 foi o ano que mais estive em consultas, laboratórios, exames, hospitais e presenciei cenas que viverão comigo eternamente. Os desafios se agigantaram exigindo força que eu nem imaginava teria. Cada um sabe o que sente e mesmo que não consigamos retratar em palavras, senti olhares e sorrisos que comungaram desse sentir na pele.

Escrevendo esse rascunho sobre 2022 pipocaram imagens em minha mente de tantas passagens, das partidas, chegadas, trilhos, estradas...o sorriso aflorou, a lágrima floresceu e nesse instante de tempo enxerguei a  memória cravada me abraçar. A despedida na primavera do aeroporto de Nova York foi uma delas. Retornei dilacerada e agradecida dessa viagem significativa.

Nas páginas de 2022 tem emoções que rasgaram minha alma e fortaleceram meu espírito. Como não tenho como escrever sobre tudo e nem ilustrar, resolvi escolher umas imagens que representam nuances dessa mistura dos sentimentos e lições desse ano atemporal. Agradeço aos personagens, que estarão no próximo post, que fizeram tanta diferença nesse roteiro anual. Gratidão 2022, dolorido e incrível, seus capítulos que seguirão reverberando no meu caminho. Que venha 2023!

janelas que curam - Santa Casa de São Paulo

Eles juntos na noite de NY

Viva a alegria dos irmãos reverenciando o Rei Pelé na Times Square

As irmãs: a enigmática e o elo sagrado "temos o mundo inteiro em nosso quintal"
meus netos, saudades com cheiro de maresias

O fogo das promessas no Santuário de Nossa Senhora Aparecida

A fortaleza Avó materna no sertão de minha terra

no canto da minha avó paterna, presente em meus sentidos

as risadas na trilha, do mar ao quintal, o cheiro da saudade dos três irmãos

os grandiosos sonhos desses passos

o aprendizado dos jogos dos campeonatos da vida do menino Afeto
somos estrada de saudades, sonhos e memórias

sábado, 3 de dezembro de 2022

Missão do terço 2022

Eu já participei da oração de muitos terços, nas novenas no sertão, na igreja, no mês de Maio e no mês de outubro. Esse ano, como um chamado, comecei a rezar o Santo Terço na visita de algumas casas que abriram suas portas e os corações dos moradores para receber a oração Mariana.

São 10 contas de cada Mistério. Foram 10 Terços de Maria. Iniciei em março, no mês do meu aniversário. Cada Terço foi um encontro de fé e gratidão. Nos Gozosos, Luminosos, Dolorosos e Gloriosos, cada um com seu significado para as pessoas que participaram da jornada. Ser casa de oração em cada casa que visitarmos é uma maneira de praticarmos o Amor de Deus. E o amor acima de tudo é ação.

Hoje, na manhã deste sábado 03/12/2022, eu rezei na companhia de pessoas que muito estimo, o décimo Terço em honra a Mãe Santíssima. Acompanhou-me nesta caminhada Nossa Senhora do Rosário de Fátima, Santa Terezinha e Santa Rita, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, os Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, a Sagrada Família e a Trindade Sagrada: Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.

Retornei para casa com o espírito renovado, recordando cada Terço e emocionada por tudo que senti nesse último. A presença divina é tocante. Sensação de missão cumprida que está gravada na minha memória afetiva de 2022. Gratidão! Amém!


Gratidão Nossa Senhora por teu chamado. Amém!

sexta-feira, 15 de julho de 2022

O livro partilha pulsante

Com extrema emoção eu terminei a leitura do livro do Abel e sua equipe, que descreve a trajetória desse período vitorioso. Um livro pontuado com capítulos jogos que traça um desenho dessa campanha de conquistas que ficou cravada na “glória eterna” do Palmeiras, na vida de todos os jogadores e os atores envolvidos na estrutura do clube. E, claro, de nós torcedores.

Esse livro é um marco de generosidade para o futebol que transcende para outras esferas da liderança. A forma como o Abel e sua equipe partilharam suas percepções, metodologia, diálogos e os tantos detalhes do processo aprendiz é de uma grandeza impactante. Os campeonatos intensos encarados com espírito aguerrido e com a missão impressa em cada ação: “eu só conheço uma forma de melhorar: treinando.”

Em várias páginas observamos a essência do Abel e sua equipe na firmeza de um trabalho estruturado pela sede de aprender e melhorar: “é querer ser melhor, querer aprender e evoluir com as minhas experiências.” Nas linhas deu para sentir a comunhão da equipe vibrando na mesma direção, do sonho dos títulos, do respeito a formidável camisa do Palmeiras, da sintonia dos valores e do propósito coletivo contida nas palavras mágicas: “disciplina, trabalho duro e vosso talento.”

Vários temas interligados no futebol são abordados no livro, revelando o desejo do Abel em contribuir com as importantes reflexões para melhorar o futebol, como a questão da arbitragem, da necessidade da padronização dos gramados, melhor organização do calendário, fundamental para o planejamento dos clubes, a questão do equilíbrio e respeito ao emocional dos atletas e equipe técnica, que muitas vezes são atacados por alguns torcedores de forma preconceituosa, maldosa e até criminosa por meio das mídias sociais ... enfim uma série de pautas que retratam o quanto há desafios que carecem de atenção para que o futebol brasileiro, essa gigante força competitiva e diferencial, possa seguir avançando.

Os esquemas ilustrados e as fotos enriquecem a obra que já é clássica. Acredito que todo Palmeirense que leu CABEÇA FRIA, CORAÇÃO QUENTE embarcou em uma viagem “sensacional” pelos bastidores desse ciclo memorável, que seguirá reverberando pela história do Palmeiras. Eu que tenho um coração pulsante de saudades, fiquei tocada com a saudade do Abel e sua equipe que embarcaram nessa empreitada, longe de sua família. Sei que a ausência dolorida aflora em sua fala e nos seus sentidos todos os instantes. A distância é continental e a proximidade é sagrada.

Sinto que por toda vida do Abel e de todos os personagens desse livro, ficará tatuada na alma a memória atemporal dessa temporada ímpar. Para Além Mar e para além do que possamos caracterizar com palavras, há o sentir que é indizível para cada pessoa. Nas entrelinhas do livro eu pude sentir lágrimas de alegria, a dor da saudade e o amor pelo imortal Palestra. Parabéns Abel pelo coração quente alinhado com a cabeça fria e firme para imprimir o melhor de si em cada jogo e marcar seu nome na história do Palmeiras, e claro, na vida de tantos.
Que partilha sensacional! Minha Gratidão é eterna!


Maria Ivone, a leitora torcedora!

terça-feira, 5 de julho de 2022

Memória do dia

Já é noite, eu acabei de sair do banho, um dos meus momentos sagrados. A água escorria, eu fechei os olhos e senti o som da cachoeira de Ubatuba, o perfume do pêssego do sabonete se misturou com o da maresia aflorada nos sentidos. Já têm estrelas no céu de inverno, as mesmas que contemplei na madrugada quando rezei no quintal às 5:00 da manhã. Café, chá mate, garrafas, acorda um, outro, a banana da Isa, as frutas para o trabalho e a saída cedo mesmo em dia de férias escolares. Observei o sorriso da florada vermelha do meu jardim e entrei no carro. Logo atravessamos o limite de município, saímos de Cotia e adentramos no mágico mundo de OZ. Primeira parada na casa da prima e tia para desembarque do Arthur. Segunda parada na casa da outra tia, desembarque da Isabelly. Chegamos à Analice e iniciei o expediente que seria curto. Logo a tia Lane, minha irmã, chegou com sua sobrinha amada e todos os cuidados de sempre, água, suco, fruta...Seguimos para Santa Cecília.10:20.

Trânsito na saída da Marginal, pontes, fluxo intenso, Barra Funda, Memorial da América Latina e depois de 1 hora chegamos. Recepção, 10º andar, 1º andar. Reumatologista na Angélica e depois o almoço na calçada de um bar restaurante, que delícia de comida e atendimento. Táxi e logo o outro destino no bairro já familiar. 13:10 e chegamos ao endereço dos passos iniciados em dezembro. Sessão 8/10 do segundo ciclo da Isabelly, Sessão 1/10 minha. Sim, eu retomei o tratamento interrompido por demandas emergenciais. A lombar e a bursite andam gritando aqui. A atendente mostrou com alegria a garrafa de água que ganhou da Isabelly quando encerramos o primeiro ciclo em março. Desses carinhos que marcam. Do térreo ao 5º andar, da sala de eletroterapia para a de fisioterapia. Conversas, exercícios, choques, ultra, riso e a despedida semanal.

15:05. Sentei no jardim, contemplei os tijolinhos, recordei das paredes da Santa Casa, suspirei gratidão e chamei o Uber. A Isa com sua leitura do livro da semana e eu ouvindo as mensagens do meu irmão Paulo bem quando o carro circulava em frente ao estádio do Pacaembu, o que me fez lembrar os muitos jogos que fomos aos estádios. Sim, eu AMO futebol. Quanta alegria ouvir os áudios relatos do meu irmão. Isabelly também ouviu seu áudio e respondeu a felicitação pelo seu aniversário. O diálogo nutritivo seguiu. O celular ficou de lado e voltei a contemplar as ruas pela janela do carro, em muitas delas eu e meu irmão Paulo passamos de moto, de segunda a sexta, no retorno ou ida ao trabalho, há muitos anos atrás.

Alto de Pinheiros, Ponte Universitária, Raposo e logo estava em Osasco. Chegada ao Oriental para pegar o caçula, conversa rápida, abraços e o Arthur se juntou a mãe e irmã e fomos direto ao postinho da vila para a vacina da gripe na tríade.16:35 caminhamos pela avenida com destino ao trabalho para encontrar o Pai. Água para hidratar, a alegria de receber a encomenda do sertão enviada pelo meu outro irmão e o encerramento do expediente às 17:00. Hora de voltar para casa. Parada no mercadinho do Jd’ Abril para comprar ovo, café, pipoca, tomate e o pão que o Arthur e Isabelly já comeram no caminho.

17:50 chegamos em casa com o entardecer no horizonte. Arthur já pulou para jogar bola na quadra. O feijão e arroz já prontos, eu preparei a salada e o atum com tomate para o jantar. Isabelly e Arthur quiseram pastel. De carne igual o da feira de domingo. Se bem que eles preferem o de vento. O jogo está rolando na tv da sala. Isabelly já veio rezar. Eu estou terminando de escrever a memória desse dia agitado, sem correção. Encerro com muita gratidão pelos passos já percorridos, pelos personagens do enredo na jornada das janelas que curam em Santa Cecília e pelos dias vindouros. Por hora vou dormir que amanhã o roteiro despertará na aurora. Boa noite!


da série janelas que curam

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Semanal de memórias

Nesses dias de temperaturas frias, as sopas e os caldos esquentam até a alma. A sopa marcou presença no cardápio da semana e levei um pouco para a vizinha. “Sua sopa é um abraço de Mãe, obrigada.” A frase de gratidão da Carol aflorou tantas lembranças de comidas que enlaçam encontros, em todas as estações.

Das sopas noturnas do sítio de vozinha, ao redor da mesa com os tios, tias e primos, dos caldos das padarias de São Paulo na companhia de amigos do trabalho, dos cafés matinais nas cafeterias, do café da tarde na casa de minha Mãe junto com os irmãos, do pastel da feira de domingo onde sempre encontro conhecidos do bairro.

Teve cuidado com as plantas, terra, novas mudas, novos vasos, plantar e replantar. Alecrim que perfuma o jardim e minha casa, que tempera os alimentos, que aromatiza minha água. O alecrim da casa da minha avó segue na minha também. Recebi cupuaçu que veio de Belém, que presente, que cheiro, que sabor.  Dessas conexões sensoriais que alimentam minha alma.

Eita que essa semana as memórias foram destaques. Estudei com Arthur relatos de memória para a prova de técnica de redação. Foi engraçado compartilhar com ele algumas das minhas memórias da infância. Tive a aula do curso com essa temática com a Renata, estou lendo o livro da bell hooks que resgata memórias de sua trajetória em uma abordagem inspiradora que contém 32 ensinamentos: ensinando pensamento crítico, sabedoria prática.

Partilhar memórias é enriquecedor. Aprendemos e ensinamos.  É um processo de cura, podemos até ressignificar passagens de nossa vida nesses momentos. Recebi fotos preciosas da época da escola no sertão, fotos dos meus netos, da praia, do quintal, do entardecer que amo ... saudades e memórias entrelaçadas nas imagens, diálogos e sabores ...

Para finalizar, uma das frases, dentre tantas, que grifei do livro da bell hooks: “Quando nos
reunimos para celebrar, algumas de nós – aquelas que estiveram envolvidas em centros para mulheres desde sua criação – sentimos que nossas celebrações alegres devem também deixar espaço para momentos de luto, para o ritual da memória.”

minha preciosa neta Peaches

meu abençoado neto Damian

Minha Isabelly, nosso elo sensível, em uma das praias das nossas memórias

domingo, 22 de maio de 2022

A camisa tesouro do trio

Manhã fria de sábado, eu estava no tanque esfregando as camisas do Santos do meu caçula. As duas camisas que ele mais gosta estavam encardidas e ela ia escolher a que usaria hoje no jogo. A água fria da torneira acionou lembranças, da minha mãe lavando as roupas da semana no tanque do quintal aos sábados a tarde, depois de chegar trabalho, da minha tia Coca que lavava as montanhas no domingo de sua folga. O cuidado das Marias com as roupas, a força delas na condução do lar, sim foram Elas, moram em meus sentidos. A imagem das duas nos tanques de outrora fez surgir lágrimas quentes em minha face, pensando em como elas rezavam pelos meninos na hora de lavar as camisas do time. Assim como fiz hoje, meu filho iria ao estádio mais tarde, sem a minha companhia dessa vez. Mãos geladas, corações quentes.

Eu não fui ao estádio por um motivo, o almoço churrasco na casa do meu irmão caçula. A despedida do meu irmão mais velho, que veio nos visitar nesse outono paulista. Cheguei primeiro para fazer a farofa, tradição já. Só que dessa vez sem alguns ingredientes já que nosso Henrique é vegano. No bairro de OZ, no quintal, com a churrasqueira de ferro, com companhias preciosas, minha irmã cuidadosa Lane, minha mãe, meus sobrinhos, a ex-chunhada e sempre amiga Amanda, mãe do Paulo Henrique, acompanhada de sua prole. Risadas, correria das crianças, o cheiro do churrasco aromatizando a rua, as conversas ao redor da mesa ...

De repente meu irmão Henrique chega com a camisa do Palmeiras que foi do Paulo, nosso irmão mais velho e a entrega para o Paulo Henrique, seu filho. Uma passagem que entrelaça histórias do passado, presente e futuro. A camisa de tantos jogos, em casa, nos estádios de São Paulo e de tantas cidades por onde meu irmão Paulo acompanhou o Verdão, que ficou com o Henrique por anos como pele nos dias de jogos, agora irá para outro guarda-roupa. Seguirá sua história sendo casa no corpo do nosso PH. Ela, um tesouro, tem um rasgo no peito, onde palpita o coração.

O entardecer mágico enfeitava o encontro que marcou mais uma partida do nosso Manchinha de Osasco. Ele segue para o sertão onde nascemos para visitar os nossos, de lá seguirá para praia onde mora. Ele, que tem uma bagagem leve na mochila e uma bagagem infinita nas memórias que carrega e que deixa. Segue menino de asas nos pés.  Nós estamos sempre contigo na irmandade sagrada.

Voltei para casa a tempo de assistir o jogo do Santos, meu filho torcedor como a Mãe aqui vibrava no estádio, na companhia do pai, prima e seu marido. Eu, que sou tão Palmeirense como meus irmãos, agora também sou torcedora do Santos pelo meu filho caçula. Sim, cabem em meu coração dois times. Fiquei acordada esperando ele voltar e chorei um bocado lendo o post do meu irmão Henrique. Dessas letras que retratam o laço de sangue e amor que somos:

“Cresci sabendo que era a camisa querida do meu irmão, que ficava em seu guarda-roupa. Acabou comigo, anos atrás, Toda vez que a vesti foi com um sentimento que me carregou por vitórias e derrotas, e me fez seguir de cabeça erguida. E guardei ela em meu guarda-roupa sabendo que seria até o momento em que ...Hoje passei para o meu sobrinho, na presença do meu irmão, entre sorrisos, risadas e alegrias familiares, Que a guardará e a vestirá, e será por ela carregado por vitórias e derrotas, e seguirá de cabeça erguida. Meu nome Henrique, meu irmão Paulo, meu sobrinho, seu filho, Paulo Henrique, e a história de uma camisa que espero fortaleça uma união eternizada pelo mesmo sangue verde”

O trio palmeirense. O velho, o caçula, o sobrinho

O Pai. O filho. A camisa entrelaçando gerações

o meu menino caçula Santista

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Memória da intuição

Ouvir a intuição quando ela palpitar e agir. Quando tocar seu coração vai lá e faz. Ouça sua intuição, pode ser a voz dos anjos sussurrando em seus sentidos. Essa semana eu tive a prova dessa verdade e do quanto os desafios que acontecem, por mais doloridos que sejam, servem para fortalecer nossa Fé e crer nos sinais de Deus.

Tive uma semana marcante. E nessa noite de domingo eu te agradeço Senhor por todas as providências que aconteceram revelando a grandeza do teu amor em nossas vidas. Gratidão pelas etapas que já conseguimos. Foi uma grande bênção. E peço ao Espirito Santo que nos conceda o ânimo para os próximos passos.

Eu que nunca pensei passar por momentos assim, consegui me manter firme diante de uma situação tão dolorosa. Estive serena como nunca imaginei. Lembrei muito da sensibilidade e coragem do meu vozinho essa semana e senti sua presença em meus passos, desde a hora que contemplei a estrela brilhante na madrugada da terça-feira 15/02 ..

E quero aqui registrar nesse meu Blog de Memórias, que os acontecimentos dessa semana seguirão ecoando em minha estrada. Graciosas janelas de cura da Santa Casa, o jardim, as Nossas Senhoras, ao riso e afeto que senti, aos anjos que vestem brancos e para todos que são revestidos de amor, minha imensa gratidão!

Intuição que salva. Janelas que curam.

Sertão 2024

Cheguei em São Paulo quando eu tinha 14 anos. Lembro até hoje do frio que senti e do espanto com o céu todo branco acinzentado. Demorei muit...