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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

A infância do tio-irmão e da sobrinha

Eles têm uma diferença de 2 anos. Eu sou a mais velha, vi o Henrique caçula nascer no final do outono, quase inverno. Na passagem das estações. Logo casei e a Bruna, minha filha, nasceu. No outono, num dia de vento e céu azul, numa manhã de sábado. O Henrique próximo de completar 2 anos. Eles passaram a infância juntos. Cuidados por minha mãe e minha irmã Lane, mais ainda a Lane, mãe sempre trabalhou muito. E eu também. E continuamos trabalhando.

Bruna e Henrique estudaram na mesma escola, brincaram no mesmo quintal, no de casa e no da casa da mãe. Nessa época eles brincavam também na praça perto de casa e na rua. Quando eu dava um jeito de viajar, carregava o tio-irmão. Fomos para Ubatuba, Rio de Janeiro e Pernambuco. Nessa foto, eles estavam em Porto de Galinhas. Lembro como se fosse hoje do passeio de barco, no mergulho nas piscinas naturais, na Bruna pisando no ouriço do mar e deles brincando na piscina da pousada e areia da praia. Tenho em casa algumas fotos deles, daquelas que tirávamos na máquina de filme e ficávamos ansiosos para retirar a revelação.


O registro dessas memórias tem sabor de saudade. E eu tenho a sorte de ter tantas lembranças afetivas da minha infância e da deles que palpitam em meu coração.

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