A estrada caminhou e a saudade mudou de roteiro, ultrapassou horizontes geográficos, agregou novos personagens no livro coração. É como uma colcha de retalhos, que rasga e remenda com o aprendizado tempo. E estranhamente a distância que desperta tanta saudade ampliou a proximidade do sentir. Sim, a saudade ensina muito. Nos faz perceber aquilo que é perene. É por isso que sigo, a todo custo, aprendendo a cultivar saudade feliz, mesmo quando ela dói, aperta o peito e sangra em lágrimas. Ainda assim, o sorriso aflora.
Meu irmão Paulo, em uma das viagens ao sertão.
A canoa e o açude de nossa infância
A canoa e o açude de nossa infância
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