Sábado de carnaval, almoço no restaurante vegetariano no centro de OZ, na companhia do meu irmão Henrique, seu filho João, namorada Naiade e minha filha Isabelly. Chuva torrencial enquanto aguardávamos numa loja com flores, enfeites, vasos, velas, cristais e mimos que enfeitam os sentidos. Da Primitiva Vianco para a casa de Mãe no Umuarama de Uber. Chegamos com ela nos esperando no portão com o guarda-chuva.
Já tinha a banana da Isa, pouco pó para o café, o cuscuz
foi para o fogo e logo chegaram a tia Coca com seus filhos, nossos primos, Diego,
Joyce, Angélica, Benni, Bella e Joana. A sala pequena ficou grandiosa com as
risadas que ecoavam das conversas que só essa gente reunida é capaz de aflorar.
Tapioca, cuscuz, bolo e o café chafé com pouco pó e para cada um adoçar na
mesa. Sim, o café melado de mãe teve que ser substituído por causa da pré
diabete e ela segue firme sem doces.
Benni pipocando, eita menino danado com diz tia, sua avó.
Joana com sua fala ainda incompreensível
sentada no chão e as roupas e gargalhadas distribuídas. É incrível como mãe já separa
de modo certeiro para cada uma delas. Em nossa família as doações de roupas são
recorrentes, para os de perto e de longe. Ganhamos e distribuímos.
Inspirei o momento curto e eterno. Esse tempo valioso dos
encontros na casa de Mãe que desperta tantas lembranças. Respirei alegria e
orações de que a nova geração da família, embora seja tão transformadora,
continue tendo suas vidas marcadas por esse amor que sempre nos uniu. Estavam
conosco na recordação dos cafés de outrora, nessa proximidade atemporal das
memórias que nos enlaçam: Emerson, Giva, Paulo, Henrique, Bruna, Lívia, Lane,
Arthur...
Nesse tempo do café, somos alimentadas pela irmandade e contagiados
pela autenticidade da Maria de Fátima, ternura da tia Coca, a Maria do Socorro,
pelo riso alto e tantos outros retratos do Amor que elas praticam e fazem morada
nas casas que somos, onde quer que nossos passos caminhem.. Se milhões de vida
eu tivesse, trilhões eu escolheria esse DNA. Gratidão pela bênção de pertencer
a essa riqueza que não se mede.
Como sempre, você tem, com palavras, o dom de emocionar as pessoas. São poucos conteúdos nos dias de hoje que nos prende à leitura.......
ResponderExcluirSENSACIONAL!!